sábado, 1 de setembro de 2012



Venham todos dilacerar um pouco mais dessa minha perniciosa carne
Que revive a cada mordida e estupro
Venham alimentar-se do que é pura ressurreição
Sou potencia, e darei a vocês um mundo de sangue
Que oxigena e coagula suas pretensas vidas

Venham, pois amarei-vos com todo meu potencial
Queimando-os com o ácido de meus lábios ardentes
Venham suicidar-se em meu útero
Derramando nele o seu gozo de morte
Sou a necrofilia existencial
E com ela gerarei o aborto: Sucessor de teu destino

Delicio-me em sua vontade frustrada
Sou a sombra em teu percalço
Corre...corre ...
para eu sempre te alcançar
E só na escuridão não te perseguirei mais,
Mas estarei em ti, Sobre ti, Dentro de ti
Devorando tua alma

Venha !ou Fuja!
Sou Sombra, Heresia e Perversão
E se vires, depositarei em teus lábios trêmulos
O beijo herético que desvia o rumo de tua vida
Em prol da minha
Dôo meu sangue oxigenando e coagulando sua vida
Acanhada vida
Coagulada
Coagulação Devorada




Destinado aos deliciosos Espectros que alimentam minha alma fazendo dela um reino de Heresias

sábado, 18 de agosto de 2012


Acordei-me ao som do sabiá laranjeira. Despertei mergulhando em sonhos. Um acordar para dentro, recordando a primavera de minha alma.

O canto do sabiá prenuncia a primavera. Não a humana – essa cheia de cálculos e previsões – mas sim, esse despertar cheio de encantos vindo das profundezas da terra, por longo tempo adormecido nos braços de Hades. 

Ah! Querido sabiá, que através desse canto, é convite e portal. Transporta-me a um sonho construído ao som de cantos passados. Recantos, recônditos de minha alma. Saudade renascida e assassinada no ato da própria lembrança. Sonho que para além de imagens é, antes, sensações, desejo e realizações.  Condensa nesse instante do sonhar, o retorno ao território do pretenso primórdio. Sonho que não é realidade, mas existência, meta existência.  Silenciamento do corpo físico em detrimento de um encontro com o essencial. Vivência do idealismo platônico? 

O canto do sabiá não é apenas som é minha alma em ação, é meu corpo silenciado com gritos e rebuliços internos. E nessa melodia encontro fonte, água, amor. Já não sei quem sou, ocupo o todo. E a música já não vem de lá, ela está aqui. Eu sou a música, a fonte, a água e o amor. E a fonte jorra amor escorrendo em forma de música. E o amor derrama melodias da fonte.  A fonte de água canta amores. E os sons gotejam da fonte o delicioso amor. E a água verte amores como fonte de música. E o amor pulsa como fonte pingando melodias. A música canta amores desaguados da fonte. E da fonte amorosa eu bebo melodias. E melodias transbordam fontes de amor. E o amor é canção de uma fonte que jorra... Sou fonte, água, melodia e amor. E me transporto de um ao outro em curta fração de tempo. E o tempo é cada vez mais curto, E de tão curto o tempo, esse um está no outro, e o outro já é esse um. Não há mais tempo, não há mais um nem outro, não há fronteira. Não me pertenço, sou um não-eu. Sou existência.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Immortal

I am here to protect you from the curse of solitude
You are safe now nobody's going to hurt you anymore
I am here to refill the empty in your soul
Let us fix all your trouble to getting in control


Nobody knows what heaven holds
I only guide you to this goal
You have to find your way
'cause no one knows the answer


Don't be afraid heaven will wait
For all those ones who acted right
No more tears and pain
I promise you won't suffer


I am here to recover all the damage in your heart
You can trust me, nothing's impossible; i've watched you from the start
I am here to relive the sadness in your eyes
Take my hands let's fly together a leap into the void


Nobody knows what heaven holds
I only guide you to this goal
You have to find your way
'cause no one knows the answer


Don't be afraid heaven will wait
For all those ones who acted right
No more tears and pain
I promise you won't suffer

Dançando entre a decepção pelos jovens fugazes
E alegria de retornar a meu fiel companheiro
Um chamado me convoca

Eis que surge nas sombras da noite
O maligno aracnídeo
Entre a fuga e o enfrentamento
Extraviei minutos sagrados
Aracnídeo astuto
Com uma única palavra me deu o maligno bote

Ah! Sempre temi as aranhas
Adivinhava nesse medo o meu futuro
Uma aranha me picou
E aqui estou inebriada em seu doce veneno

Tece em meu corpo seus fortes abraços
Engolindo com beijos meu fraco fôlego
Você me envolveu em sua teia
E eu perdi minhas resistências

Com minha última força tento fugir
Mas na exaustão dos delírios
causados pelo teu delicioso veneno
O que me sobra é a plena entrega

E mesmo que eu sinta medo
Já não recuso mais os teus laços e abraços
São teias que me envolvem e me prendem

Já não me pertenço
Sou parte do emaranhamento de tua teia
Ah! Maldita aranha
Aproveite e Devora-me




segunda-feira, 23 de julho de 2012



Forlorn Hope

An old man is proud,
But behind his modest smile lies the grief
Only one picture of his brave son remains

It seems that the vicious circle can never be broken through

The hopeful ones gathered their strength to achieve the apparent impossible
But all plans seem to be in vain

As a soldier of Allah he's an example
For the others on his bloody way to immortality

It seems that the vicious circle can never be broken through
Because old wounds are reopened every time

This Intifada as a device to thwart the peace negotiations

He can rely on a reward in the hereafter
Eternal paradise awaits him

(Yitzhak Rabin)
"The peace that was born today, gives us
all the hope that the children born today
will never know war between us,
and their mothers will know no sorrow.
Allow me to end by the simple words:
Shalom, Salaam, Peace."

Pugnacity
With our blood
Show no mercy
With our soul
Die for heaven
An eye for an eye
Burn to let them...
Suffer for all their actions

We will not move an inch
They won't play in our hands
We will not tolerate those who defy

We will not hesitate
To start an attack if,
You undermine the agreement

Let them suffer
Stop to let them suffer!

Retornando


Ah querido Hades volto nesta data para teu obscuro coração
O único do qual sou realmente fiel

Nessas férias estive brincando
E assim como em velhos tempos
Capturei um punhado de jovens vitimas
Na busca de vigorosos prazeres

Mas quem disse que a juventude é vigorosa?

Ah! que decepção!
Encontrei Jovens broxas temerosos da recusa
Tentam compensar suas deficiências com arretos sofisticados
Que em nada me satisfazem
No máximo uma cosquinha momentânea

Eu quero a Violência da paixão na sua mais intensa dureza
Eu quero todo o olhar e todo o folêgo do amante
Debruçados em meu corpo e alma,
sufocando-me com as delicias da dopamina
Quero sentir o peso da Grande Vontade

Me cansa esses jovens inseguros
Que escorrem como geleias ao meu primeiro Ataque
Me cansa essa geração sem Vontade
Que aceitam o fácil para não precisar lutar pelo difícil

Pulam de beijo em beijo
sem contemplar um horizonte de Desejo
Seus desejos são parvos para ocupar o Horizonte
Ele é muito grande para suas pequenas almas

O que me sobra diante de tantos moribundos?
Sugar-lhes de seus lábios uma pequena gota de vida
A única que resta, e nada mais...

Carcaças a decorar as paredes de nosso Perverso Castelo

Destinado àquele, que junto comigo, reina no trono de meu castelo, e me satisfaz dia e noite: Hades




sábado, 21 de julho de 2012


Por longo tempo fui rotulada de possessiva e sufocadora
Sempre senti meu intenso desejo incompreendido
E quase nada correspondido

Eis que agora, tenho a meu dispor, 5 jovens amantes
E só dessa forma sou a  amante tranquila, desapegada e despreocupada
Será eu a sufocadora?
Ou os homens fracos, para dar conta sozinhos, de meus intensos desejos?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Maldito Tango


Foram dias aconchegando-me nos frios e macios braços de Hades
Neguei todos os convites em fidelidade ao meu actu-amore
Mas nessa noite fria uma pequena maldade me acometeu

A Sombra em mim,
entediada do seu descanso nos obscuros recantos de minha alma
Levantou malignamente de seu repouso
Abrindo o salão de festas de seu perverso castelo
Ressoando seu maldito tango de sedução
Desejosa de sentir o desejo alheio em frustração
Fugimos da escuridão afetiva em busca da vítima perfeita

Ali estava ele, jovem, ingênuo em seu silêncio ansioso
Olhos serenos e lábios incontidos
Desejosos do beijo amoroso
A pele ainda coberta pelo véu da inocência
Luminosa e tenra pele juvenil

Atira-se a palavra certa
Pretensamente afiada em sua eficácia
Onde foi parar o semblante sereno e juvenil do ingênuo amante?
Fisga-se sim um Jovem e Vigoroso Demônio
Ressoando no ar seu chicote de Vontade

Demônio que a longa data espreitava-me
Estudando meus passos e compassos

Maldito dominador de afetos,
chicoteia em minha obscura existência  seus desejos intensos
Assustando-me e acuando-me para o canto passional
Maldito dominador de afetos
Finge ceder 1 para avançar 3
Vai me cerceando, me encurralando sem deixar saídas
Onde queres me levar? O que queres de mim?

E entre passos de avanços e recuos
Sob a música tensa de nossas vontades
Dançamos juntos deliciosas horas
Afinando nossos desejos e afetos

Ao som desse Tango maldito meu Castelo de Perversões
vibra aos passos dessa deliciosa tensão a dois

Meu coração resguardado foi invadido e dominado nessa noite fria
Meu coração é teu troféu pela sábia jogada
Ahhh Vigoroso Demônio!
Cuide bem desse maldito coração Herético!

domingo, 3 de junho de 2012

Damn Laser Vampires - Saint Of Killers



A Ray of light on your memory
will show you
You're not the kind of creature
they think you are
When you pass through
some darkness
You leave youth behind yo
uLike a serpent gets rid
of its bark
Down with joy under consent
of nature
Up with your duties,
no more time for cold feet
There's no other truth
but your own
You're full of an
irrational ache to be
The haunting that rides
the twilight
The whispering undead spitfire
Something more
truthfully heartless
Than people's half-life
emptiness
And if one day a new chance
you receive
Then you could waste it
just the way they did

Extremista


Em meio a tantos afetos esqueci quem sou
Será eu o amor idealizado?
Ou o olhar carinhoso e desinteressado que te abraça?
Ou será eu, o terrível desprezo que te esmaga?
Onde estou em tantos extremos?
Estarei eu possuída por algum demônio ou anjo?
Ou será eu que possuo o demônio para vociferar?
E o anjo para com suas asas voar?

Quero teu amor, e tendo ele, quero a tua destruição.
Desejo-te com todo meu nojo possível.
Detesto-te com toda minha paixão possível.

Ah! Afinal o que quero?
Meu coração é um campo de batalha
E dia após dia mato-me um pouco mais
Ah! Afinal o que não quero?
Meu coração é um oásis
E dia após dia rejuvenesço mais e mais

Meu extremo amor é a bala da roleta russa
Meu extremo ódio é a semente que germina
E através de tantas extremidades
Realizo em mim o meu inferno e meu paraíso
E não fujo do terror e da delicia dessas intensidades
Mergulho com minha alma naquilo que me dilacera e me recria
E com a mais pura veneração Idolatro em mim meus Deuses e Demônios
Fazendo deles os governantes de meu Desejo e meu Destino
Reinem em mim o que vocês têm de melhor e pior
Porque da minha vida jamais farei o caminho do meio

Sou Border
Sem Medo
E muito sem-vergonha

Destinado a todos Extremistas: Juntem-se a mim e darei à vocês um mundo em Chamas! 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Verdade do dia: Não nasci para abraçar e comer restos alheios, se vem para mim que venha inteiro. Bagaço afetivo eu passo adiante...

segunda-feira, 14 de maio de 2012




"O teu olhar é flecha inflamável que perfura
O pulsar de minha existência em brasas
Juntos somos explosão, destruição, criação"

Àquele que com sua alma Lupina uiva em meu coração me fazendo tremer
Maldade do dia: "Conquanto não esteja sentindo-se realmente oprimido, é estratégico colocar-se no papel de vitima para aniquilar com culpa o psiquico do pretenso opressor"