domingo, 3 de junho de 2012

Extremista


Em meio a tantos afetos esqueci quem sou
Será eu o amor idealizado?
Ou o olhar carinhoso e desinteressado que te abraça?
Ou será eu, o terrível desprezo que te esmaga?
Onde estou em tantos extremos?
Estarei eu possuída por algum demônio ou anjo?
Ou será eu que possuo o demônio para vociferar?
E o anjo para com suas asas voar?

Quero teu amor, e tendo ele, quero a tua destruição.
Desejo-te com todo meu nojo possível.
Detesto-te com toda minha paixão possível.

Ah! Afinal o que quero?
Meu coração é um campo de batalha
E dia após dia mato-me um pouco mais
Ah! Afinal o que não quero?
Meu coração é um oásis
E dia após dia rejuvenesço mais e mais

Meu extremo amor é a bala da roleta russa
Meu extremo ódio é a semente que germina
E através de tantas extremidades
Realizo em mim o meu inferno e meu paraíso
E não fujo do terror e da delicia dessas intensidades
Mergulho com minha alma naquilo que me dilacera e me recria
E com a mais pura veneração Idolatro em mim meus Deuses e Demônios
Fazendo deles os governantes de meu Desejo e meu Destino
Reinem em mim o que vocês têm de melhor e pior
Porque da minha vida jamais farei o caminho do meio

Sou Border
Sem Medo
E muito sem-vergonha

Destinado a todos Extremistas: Juntem-se a mim e darei à vocês um mundo em Chamas! 

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