terça-feira, 6 de abril de 2021

Do ódio à vida!

Hoje senti ódio. Senti ódio pelo que foi depositado sobre mim… dejetos de incompetencia..

Tranquilamente posso dizer: “Mas esses dejetos não são meus! Por que me preocupar?”

E o que importa se são meus? Foram colocados sobre mim. Como não odiar?

Não sou fossa ou vaso sanitário para comportar tanta podridão...

Sinto ódio sim! Virei o palco para o depósito de diversos dejetos? … Alheios?...


WTF! 


Há algo errado aqui. Por que razão me tornei tão passivamente espaço de dejetos alheio?


Há em mim o espírito da comunhão… Oh! Comunhão! Partilha! O cristianismo primitivo na sua mais pura essência… linda… INÚTIL!

Cancha para os podres se encostarem...Projetarem… culparem.. estabeleceram relações de poder… subjugarem… 

Meu pano de fundo mental é Cristão, cheio de culpas e chicoteamentos...

Educação primária… boba para um mundo cruel. Culpo minha mãe por tamanha imbecilidade educativa: Não fui preparada para viver em uma a-sociedade!

Porém o que ela fez de mim não é razão para o que estão fazendo de mim…


Onde estou eu? Por que meu silenciamento nos últimos anos? Onde Eu fui parar?


Quando penso em mim, separado de tudo e todos…

Sinto uma força sobrenatural… Um algo, um Aquém-Além… Perverso, frio, Superior

Não sou Cristã e muito menos palco… 

Vão para o quinto dos infernos com suas bondades e maldades.. estou Aquém de tantas porcarias medíocres criadas por vós: moralistas, satanistas, nazistas, puristas, fundamentalistas, capitalistas… Enfim no cu vossas Ideologias restritas


Eu não pertenço ao vosso mundinho narrativo

Como posso esquecer quem sou?


Eu sou Eu: A supremacia de mim mesma!

Minha Deusa é minha Liberdade!

E o único ser que posso venerar será sempre uma Deusa! Deusa! Deusa! Deusa!

Eu de mim mesma!

O meu  Paraiso é o conhecimento!

A solidão é minha alma na mais pura integridade!


Jamais temi a Vida, pois ela é o melhor que há de mim!

Sem meu Eu não há vida!


Como então aceitar ser palco de dejetos?


Defendo a vida! Digo não! Luto contra a comunhão que me faz boba e passiva!


A única coisa que resta na vida é Eu! Nada mais, ninguém mais! 

A vida só existe por que eu posso ver e sentir! Sem EU, não há vida!


A vida acabará em MIM!


E se algo continuar será o palco e os dejetos, mas jamais EU!


Se eu sou a Vida, não permitirei em mim dejetos!

Que enfiem no olho de vossos cu seus dejetos!


A mim o que me resta é viver! Plena! Viva! Gloriosa!


A vida será sempre bela porque ela sou eu mesma! 


E eu sou inocência, riqueza, amplitude, divindade! 


Vida na sua mais pura essência!