quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um dia da caça, outro do caçador...


Sorrateiramente invadi teu iluso-território
Espreitava de longe a tua essência divina
Caminhando em tuas formas serenas
E mergulhava em teus olhos marinhos

Impulsos me atiçavam ao furioso ataque
Mas contive minhas ganas
E de longe te desejava em silencio
Engolindo meus lancinantes anseios

Eis que então percebendo minhas obscuras intenções
Decides me aniquilar
Como serpente, deslizou silenciosamente
de encontro ao meu ser
Atacando-me violentamente e de surpresa

Afogaste-me com a enchente do teu olhar
Fiquei sem fôlego, sem forças para lutar
E com um beijo me envenenou
com o maldito liquido do Amor

Desde então arrasto-me com o coração pesado
E o corpo amolecido de fraqueza
Sou tua vítima
Tua caça pronta para ser devorada...

segunda-feira, 27 de junho de 2011