sexta-feira, 7 de março de 2014

I Love You!






Where the light shivers offshore

Through the tides of oceans
We are shining in the rising sun

As we are floating in the blue

I am softly watching you
Oh boy your eyes betray what burns inside you

Whatever i feel for you

You only seem to care about you
Is there any chance you could see me too?
'Cos i love you
Is there anything i could do
Just to get some attention from you?
In the waves i’ve lost every trace of you
Oh where are you?

After all i drifted ashore

Through the streams of oceans
Whispers wasted in the sand

As we were dancing in the blue

I was synchronized with you
But now the sound of love is out of tune

Whatever i feel for you

You only seem to care about you
Is there any chance you could see me too?
'Cos i love you
Is there anything i could do
Just to get some attention from you
In the waves i’ve lost every trace of you
Oh where are you?

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Viajando

A locomoção era curta. Meu corpo assim como o dos demais passageiros pedia sono. Fechei os olhos, buscando meu berço interno, porém o espírito nômade ansiava. Beliscou-me curiosidades pelo filme que se desenrolava através da janela. Mergulhei nesse filme abraçada fortemente pelo sedutor espírito nômade. E lá ficamos nós – juntinhos - a contemplar os cenários que desabrochavam a cada quilometro percorrido.

A paisagem acariciava meus olhos com suas diversas formas e tonalidades.

O azul claro do céu era um abraço macio e suave em que meus olhos relaxavam. Embalada nesse azul celeste, fui surpreendida por uma pequena nuvem travessa que fugia rasteiramente muito abaixo das outras nuvens. Ela dançava, deslizando com suas formas graciosas e mutantes, entorpecendo assim meus olhos e fazendo cócegas em minha alma. Ri baixinho para não atrapalhar o sono dos outros passageiros.

 Mais adiante um mar de capim estendia-se até o horizonte mergulhando meus olhos nas ondas de diversos tons de verde. Nesse mar banhei minha alma limpando-a do concreto cinza e agudo das desesperadas metrópoles. 

Os raios de sol desciam suavemente sobre meu rosto como as mãos quentes de um pai que abençoa sua filha. Entreguei-me deliciosamente a essa benção! E assim, acariciada, limpa e abençoada, beijei meu espírito nômade trazendo-o carinhosamente para o confortável berço interno. Dormimos! Abraçados de conchinha! 



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Catarse



No inicio a tua ausência era um abismo em minha alma

Arrastava-me machucada, 
Agonizando nesse silêncio que tua não presença me fazia

Dias e meses se passaram 
E nesse abismo construí pontes e poesias
Atravessava a tua ausência como algo mudo:
Um sufocar reprimido
Um Grito proibido!
Sempre banhados de lágrimas para se suportar

E de tantas lágrimas derramadas 
Um rio se fez sob minhas pontes

Hoje a tua ausência é um silêncio dentro de mim
Um jardim que me recolho para contemplar

Amanhã apenas uma serena lembrança

Um pouco além
Longe de mim
nada

A vida continua! 

*Dedicado com carinho a todos os mortos - físicos ou afetivos - que apodrecem até se exterminar.


domingo, 11 de agosto de 2013

Louvor ao Tesão


Estava eu ali dormindo bem gostoso nessa manhã fria de inverno, agarrada em meu travesseiro fofinho e sonhando algumas fantasias eróticas, quando me acordo repentinamente com a casa balançando e os vidros rangendo em nome de Jesus. Era minha vizinha que para lavar o carro precisa sempre da força do nome de Deus para incentivá-la a trabalhar, e para isso, coloca a todo volume suas terríveis músicas evangélicas.

Acordei-me naquele susto sagrado, a alma se encheu de divino ódio e fiquei ali sem saber o que fazer. Rolei para um lado da cama, rolei para o outro. Eu ali com aquele tesão filha da puta que tenho toda manhã, e da qual não me levanto sem antes dar a minha gostosa masturbada.

O que fazer? Me levantar e atirar uma bomba na vizinha e acabar sendo presa depois? Ficar na cama e cumprir minha deliciosa rotina matutina? Mas como dar uma gostosa masturbada com essa trilha sonora de fundo? Ah! Quer saber? Que se foda! Vou é dar a minha gozada que faço mais!” foi assim que pensei na hora. Ajeitei-me na cama, abracei o travesseiro, cruzei minhas pernas e tentei concentrar-me no meu tesão (e que tesão eu tava)!

Comecei aquele prazeroso movimento enquanto a casa continuava tremendo ao ritmo do: “Salve Senhor! Salve Senhor!”. Eu já estava bem concentrada quando a música trocou, e agora num ritmo brega cantava “Jesus te ama”. Broxei!

Então para tentar voltar meu tesão pensei naquele cara que tive uma transa bem gostosinha. Fiquei ali tentando me concentrar novamente diante da lembrança daquele homem tão sexy. Imaginei ele ali, me olhando com aquele furor sensual, e a música de fundo tocando “Jesus te Ama!”. E foi tanto “Jesus te Ama” repetidamente que agora eu via em minhas fantasias aquele homem de branco com seu corpo puro, senti aqueles dedos divinos tocando minhas intimidades enquanto aquela barba cristã roçava meus seios. Num impulso arranquei a manta branca daquela carne pura e e comecei a beijar aquele Jesus Cristo bronzeado com suas curvas perfeitas! E então eu me convenci “Sim, ele me ama!” . E ali ficamos “Ele” e eu envolvidos por aquele prazer celestial.

A música trocou novamente, porém agora num ritmo de rock o que me empolgou bastante. Pulei para cima do Nosso Senhor, e com gemidos fiquei ali naquele vai e vem venerável puxando aqueles longos cabelos cristãos e sentindo aquela boca glorificada abençoando com lambidas os meus mamilos, enquanto lá fora soavam tudo que eram hinos sagrados:

Senhor te salvará”, “Jesus te ama”, “Salve nosso Senhor”, Glória ao todo poderoso”...

E foi tanto Salve pra cá, Poderoso aqui, Nosso Senhor ali, Jesus acolá, que eu já tava mesmo era chegando aos céus, fudendo com Deus. Comecei a sentir a força do Todo Poderoso dentro de mim, e ela era tão forte, mas tão forte que não me aguentei:

Ai Jesus! Vai Senhor! Ai Jesus! Vai! Aaai Meu Deus! Aaaaaaahhhhhhhh!!!!”

E lá fiquei eu amolecida pulsando extasiada naquele sacro gozo. Acendi um cigarro e fiquei olhando para o teto, que naquela hora era para mim o próprio céu! E então senti dentro de mim a bendita Redenção!

Em pensamento não pude deixar de agradecer: “Obrigada vizinha crente! Graças a ti hoje fodi com Deus!”

sábado, 10 de agosto de 2013

O Ditador (Torres da Heresia)


Aprendeu e aceitou a obedecer 
como cão treinado obedece um dono opressor

Depois mandou, batendo as pretas botas ao chão,
no fundo uma criança manhosa

Humano enforcado pela gravata,
Esmagado por condecorações

Majestosamente subiu ao palco com ares imponentes.
Discursou regradamente pretensas razões e ordens.

Na lógica da hierarquia pisou esmagando seus iguais
Cobriu com maduras e sérias máscaras
sua birra infantil...

Executou com destreza e muito sangue
os adversários de suas idéias

Idealizou uma perfeição,
essa que não acolhe as existências
que cobrem a vida!

Jamais traiu sua esposa
Porém com fios elétricos
engravidou outras mulheres
de profundas dores

Esse é o Ditador!
O pai de família, bom cidadão
Um nacionalista!

Amou tanto a pátria
Que por ela fez em cadáveres
Humanos – seus “inimigos”!

Gloriosamente, com a mão no peito
Cantou o hino de conquista
Essa melodia banhada de arrogância e sangue

Sua vida foi esse joguinho do “eu ou tu”
jamais brincou do “nós”.
O “Outro” sempre foi para ele
Uma ameaça aos cristais de seus caprichos

E dessa lógica a razão que fica
É a exclusão e morte da diferença!

Ele não foi um
Mas todos aqueles que aceitaram e acataram,
Ele foi cada um
Que amou a pátria e cantou o hino,
que aceitou a hierarquia e obedeceu a ordem!


quarta-feira, 17 de julho de 2013

A viagem

Na estrada eu passava recolhendo das paisagens algumas fotografias, tiradas pela mecânica do meu olhar. 

Na minha alma as fotografias se transmutavam, acasalando-se aos meus delirantes ideais. Gestei sonhos acordados, parindo deles loucas fantasias! 

Lá estava você presença constante das minhas alucinações:
Mandava-me beijos através da luminosa janela da pequena e rústica casa. E sob o dourado sol, te vi sentado a contemplar o horizonte na mesma direção que meus anseios. E mais adiante, nessa brincadeira de esconde-esconde, te vi correndo entre as árvores daquele majestoso campo. 


Você-Eu projetados nesse filme que se desenrola pela janela do carro. Filme que conta os mistérios de Outras vidas, ampliando os cenários também de nossas existências.
Brincamos, pulando de galho em galho, assopramos as nuvens, dançamos com as flores, corremos como gado e de espíritos suados nos embalamos no vento.


Mergulhamos com nossos corpos quentes naquele sombrio lago, bebendo dele desejos incontidos. E de cada casa visitada pelo olhar viajante, furtamos deliciosas emoções, deixando sempre um pensamento carinhoso. 

Assim – juntos e selvagens – nesse delírio que persiste, nos deslocamos para Além ressignificando o tempo e espaço sob a perspectiva de nossa ilógica.
Somos estrangeiros da Razão, apenas visitantes de curta passagem...


sábado, 6 de julho de 2013

Black planet - The Sisters Of Mercy




(In the western sky)
(My kingdom come)

So still so dark all over Europe
And I ride down the highway 101
By the side of the ocean headed for sunset
For the kingdom come
for the

Black
Black planet
Black
Black world

Run around in the radiation
Run around in the acid rain
On a
Black
Black planet
Black planet hanging over the highway
Out of my mind's eye
Out of the memory
Black world out of my mind

Still so dark all over Europe
And the rainbow rises here
In the western sky
The kill to show for
At the end of the great white pier
I see a


Run around in the radiation
Tune in turn on burn out in the acid rain on a..

Tempo



Dos laços reversos 
Encontro reflexos 
Do dia que virá

São gotas amargas
Tingindo uma alma
da fé que cessará

E sob as grades agudas
A pele desnuda
Arrancada sem emoção

Entre a pedra gelada
O sangue que escorre
No impulso da volição

De ponta cabeça
No fino cruzamento 
O tempo que emudeceu

Em tua carne fria
A estaca cravada
Rompendo a vida que excedeu...


domingo, 16 de junho de 2013

Terra

Nessa manhã em que me encontrava tão solitária
Fiz da terra minha companheira

Sobre sua face selvagem, abandonada pelo tempo
Debrucei toda minha tristeza

Em seu corpo arenoso, cravei-lhe a pá de minha raiva
Rasgando e oxigenando sua pele seca

E de suas entranhas vivas, retirei as pedras e espinhos
que machucavam sua alma

Ah! terra que me acompanha!
Dando-me tantas brincadeiras e frutos
Absorvo-te, construindo minha existência
pelos presentes que me ofereces,
Como não me dedicar a ti?

Desculpo minha displicência dos últimos meses
Acariciando com minhas mãos quentes
a sua alma áspera e fria

Deposito em ti as sementes de minha gratidão
regando-as com as lágrimas de minha esperança

Que venham novos frutos!
Para serem compartilhados entre amigos

Ah terra! Hoje encontrava-me tão solitária...
Mas juntas fizemos dessas horas matutinas

momentos de intensos prazeres! 


sábado, 15 de junho de 2013


Sou Border, e entre o limite abissal de meu paraíso e meu inferno, 

encontra-se apenas meia hora de espera!





quinta-feira, 9 de maio de 2013

Vertigem



A vida nos passa a perna, brinca, faz piada
prega uma peça
onde era, não é mais
E o que está agora, nunca foi pensado

Aquela pessoa que tu jurou seria o amigo para sempre
Simplesmente não significa nada, era só ilusão
Um projetar de nosso anseio
E a amizade mesmo surge de onde menos se espera

A vida é um balançar 
e quando se pensa que está indo
na verdade está voltando
E quando pensa que está embaixo 
de surpresa uma vertigem
Pela altura em que se encontra

A verdade é um momento
efêmero
E o chão uma vereda
transitória
O nosso eu um cigano
nômade de territórios impensados
Quando digo estou aqui
Me percebo ali
Mas na real estou acolá

Mas o que é o real?
Ele também é um ponto de vista
E quando caminhamos já não é!
E a realidade se transmuta

Porque nós somos alomorfia
Errantes de um viver maleável
E quando olhamos para trás tudo já está diferente

Eu queria me agarrar em algo
Me agarro em teu abraço
Mas você já não é mais você
É outro que agora conforta
o meu novo desespero

Então esse outro passa a ser você
E você é sempre aquele que está diante de mim
E que se transfigura
Numa metamorfose constante

Eu quero uma estabilidade
e a única que encontro 
é que tudo será sempre instável

O mundo gira, gira e gira
e com esse girar rodopiam meus pensamentos
E se hoje quero isso, é porque no fundo quero aquilo
E o que consigo é aquele outro, o menos esperado
E o mais surpreendente

Assim também são meus afetos
que no girar do mundo 
deslizam na alma emoções imprevistas
E se hoje sou tristeza, é porque logo chegam alegrias
E quando alegria estou, uma raiva me acomete

E de tanto balançar, girar, e se transformar
A única certeza que fica é que tudo é incerto! 





O outro lado



Meu pensamento sangra procurando a palavra para descrever o sentimento que dia e noite me morde. Não é alegria, tampouco tristeza, não é medo, nem paixão, não é raiva, nem amor, será ansiedade?

É algo até hoje não dito. Ele me espreita, me acompanha, não importa onde estou, por onde vou, não importa o que faço e com quem eu esteja, ali está ele, mordiscando minha alma. E na noite quando tudo silencia, e sob o apagar das luzes ele entra em cena ainda mais vigoroso! Fico frente a frente com essa existência. Ela me possui avassaladoramente. Será angustia?

Na escuridão e no silêncio fico esperando, esperando, esperando encontrar a palavra que dê o sentido e luz aquilo que nesse momento me governa. São meses me perscrutando, procurando achar a forma que faça sentido a esse algo tão indescritível, mas tão  presente. Onde está você? Como você é? Como te dizer?

Quero olhar de onde olho para poder te ver. Quero me virar do avesso para poder te encontrar.

Minha boca treme com a palavra, ela está ali, ela está aqui. Ela vai dizer, a palavra vai sair, está pronta... e o que sai é só um berro mudo, sem forma, sem sentido. Será desespero?

Engulo esse silêncio, esse não-dito, esse indescritível. E sigo, vivo, existo... contigo o indizível. 


domingo, 5 de maio de 2013

Noite de Outono

O vento serpenteia mensagens confusas em minha janela.
Serão canções vindas de outros tempos ou lugares?
Junto com ele, dançam as douradas folhas libertas
Que gargalham em pequenas reuniões nos cantos de minha casa

Ah! vento de onde vens?
O que queres dizer para mim?
Como decifrar teus sussurros?

A rua virou um salão de festas
Árvores majestosas balançam ao som dessa melodia
E as douradas folhas rodopiam em cirandas
No céu negro piscam embriagadas estrelas
Fazendo dessa fresca noite uma grande festa

Meu coração antes ensimesmado na tristeza
Agora sorri diante de tamanha algazarra
Guardei no baú de minha alma
As salgadas lágrimas de meu pesar

Cansei das cantigas de minha dor
Hoje quero é ir para a festa!

Vou correndo dançar sob o brilho das estrelas
Rir alegremente com o brincar das folhas
Quero embriagar-me com os macios beijos do vento

Que em sussurros me contará histórias de outros tempos...


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sou Sombra


E revelo aquilo que a luz não penetra
Acompanho as existências desde o principio 
E com elas vou até o finito

Sou a sombra e estarei sempre em teu percalço
Te espreitando dia e noite através de teus receios
E quando te dizem: “isso é natural”
Então sou eu que te belisco em dúvidas
E no escuro da noite te preencho com o medo
daquilo tudo que tu fugiu e te iludiu no dia
Sou o frio beijo que arrepia a espinha de tua existência
Um emaranhado de questões quando tu acha que pensa

Em teu sono profundo
Lá nos cantos recônditos de tua alma
sou eu que dirijo o filme dos teus sonhos e pesadelos
e quanto mais tu resiste a minha direção
mais te coloco em inesperadas situações

Enquanto não olhas para mim
te encho de malignas surpresas
E a única coisa que quero
é o teu olhar carinhoso dentro dos meus olhos

eu sou tudo aquilo que tu rejeitas
sou o ódio, a melancolia, a loucura
sou o ciúmes, a dúvida, o desespero...
e enquanto não me olhares
estarei te mordendo e te aterrorizando dia e noite
te fazendo fantoche inconsciente dos meus desejos

Sob a carapuça da tua pretensa bondade
faço eu em tua mente um salão de festas

E na hipocrisia dos seres de bem
realizo meus sombrios caprichos

E assim levamos nossas vidas
Vocês temerosos de mim
e eu realizada através de vossos medos

Sou Sombra, Heresia, Perversão
E faço de tua alma o meu Castelo




quinta-feira, 21 de março de 2013

-


Sob o discurso taciturno dos ex-amantes
Um ruído crescente mordisca meu coração magoado
São teus passos decisivos vindos ao meu lado

Diante de tua intensa Vontade
Embaracei-me em sufocados murmúrios
Declarando em meus sonhos profundos
Um novo território de afetos realizados

Abraçou meu delicado desejo
Envolvendo-me no tecido quente de tua pele
Mergulhou-me no oceano negro do teu olhar
E agora presa pela tua vontade que me toca
Contorço-me em invasivos prazeres

Já não há mais eu, já não há mais você
Unidos nessa única pele, nesse único afeto
Somos uma alma que se transfigura 

Hades, és para mim Amor e Morte
E nesse encontro de prazer e dor
Nos assassinamos,
gestando nesse sangue que derrama
@ filh@ de nosso encontro: Eu!


terça-feira, 12 de março de 2013


A inexistência grita em mim desesperados ecos surdos
E com malicia enrosca violentamente meus afetos no intenso vazio
E com sua lamina de vácuo amputa minhas formas
abre um rombo em meu peito
Engolindo a concretude de meus ocos ideais
E sob essa carcaça que pouco reage
Ainda cospe o nada em minha alma

Vá amaldiçoada inexistência!
Mas leve-me contigo
Desmanchou meu território
Destruiu minhas fronteiras
Existo sem forma: inexistência de mim!
Existência no todo, ou seja, o Nada!

segunda-feira, 4 de março de 2013




Janitor of lunacy
Paralyze my infancy
Petrify the empty cradle
Bring hope to them and me

Janitor of tyranny
Testify my vanity
Mortalize my memory
Deceive the Devil's deed

Tolerate my jealousy
Recognize the desperate need

Janitor of lunacy
Identify my destiny
Revive the living dream
Forgive their begging scream

Seal the giving of their seed
Disease the breathing grief