"Isso aqui não é casa de prostituição. Isso aqui é casa de filha da putice. Você paga para entrar e implora para sair"
segunda-feira, 4 de março de 2013
Janitor of lunacy
Paralyze my infancy
Petrify the empty cradle
Bring hope to them and me
Janitor of tyranny
Testify my vanity
Mortalize my memory
Deceive the Devil's deed
Tolerate my jealousy
Recognize the desperate need
Janitor of lunacy
Identify my destiny
Revive the living dream
Forgive their begging scream
Seal the giving of their seed
Disease the breathing grief
Da vigorosa aniquilação que abatia minha pobre alma, eis que surge A Sombra... Herética! E dessa pretensa miserável morada, se edifica em segundos um Castelo de Perversões construído sobre a bela noticia de que, afinal, nada é eterno! Se ontem te escondias atrás de um falso perfil amoroso, hoje passa teus instantes na solitude entregue aos olhos afiados dessa Sombra Herege que se contorce, a longo tempo, de ganas por ti! Minha fome voltou e quero te devorar! Quanto mais foges, mais me atiça! Eu estou Stalking e sinto fome, te caço me satisfaço!
Eu te queria Você me queria Cada um querendo o seu próprio querer
Você não me via Eu não te via Olhávamos um para o outro Buscando o nosso próprio ver
Você me dizia Eu não entendia Eu respondia sem tu me entender
E assim seguimos Juntos, lado-a-lado Completamente distantes Eu de ti, tu de mim O "nós" era para cada um, a projeção de si no Outro Tu e eu, eu e tu Como reflexos infinitos de dois espelhos frente a frente
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Nessa noite invadiste meus sonhos através de inimigos, porém com uma jogada, deliciosamente matei a todos! E na distração de minha comemoração, retornam os cadáveres Putrefatos a encurralar minha existência em estúpidas armadilhas Medíocre guerra que me cansa Deixo para vós esse resto de mundo Corro saltando cercas, grades e paredes transmutando minha alma em infinitas existências Recriando a cada instante meu nomadismo sempre em direção ao portal entre-novos-mundos Deixo para vós este decomposto mundo Fiquem, fixem, cravem, encravem suas bandeiras nessa terra rouca que grita secura nesse lago que geme o doloroso sangue de suas mortas existências Vocês são a geração da repetição, da flácida volição E no limite entre o parvo mundo e o portal que me leva àquilo que vocês jamais conhecerão, deixo de despedida meu olhar sereno e um abraço carinhoso e Libertário. Boa Noite!
Debruçada sobre tua filosofia Emaranho-me na lógica de teus pensamentos E em cada palavra escrita, encontro tua vontade planejada E assim vou te possuindo, Ai onde tua alma pulsa pretensamente intocada
Recuo, espiando sobre teus ombros imaginários aquilo que escreves, vivamente concentrado Deslizo minhas mãos sobre teus cabelos Afagando com amor esse mestre que admiro E brandamente escorrego minha pele sobre teu braço firme que escreve Sentindo a tensão e intenção nas tuas frases desenhadas
E já que não me beijas Beijo eu as tuas palavras E nelas degusto o sabor de tua racionalidade Experimentando o teu olhar que mira o mundo
Ah querido Mestre Podes até fugir fisicamente de mim Mas te encontro e te possuo nos textos de tua filosofia Deito-me e rolo com você em minha cama
E sob folhas de papel, atormentadas por tuas frases Coabito o mundo de tuas idéias Ai onde se constrói, o sentido de tua filosofia Que é o teu corpo vivido e significado no encontro com outros corpos Que agora também são meus, alcançados pela ponte de tuas palavras
Cerco-te em impressões E devoro-te em leituras Te fazendo gemer em amassos e dobraduras Questiono, discordo e discuto contigo em rabiscos marcados nos cantos de teus pensamentos formatados
E no desenrolar de nosso silencioso diálogo Vou te significando sem teu consentimento És para mim duração, convidado especial do meu Agora Marca intransponível em minha cognição Alvorecer de meus afetos
E juntos, confluídos por textos e leituras E sem teu consciente querer Tecemos juntos uma simbiose Já não podes me evitar Uso-te deliciosamente em citações Costurando-te a minha vida acadêmica Não podes mais fugir Te signifiquei em minha vida
E com profundo pesar
enterro diariamente esses filhos natimortos de minha alma
Voltando mecanicamente
para a triste rotina que arranha desesperada esse corpo já tão vazio
A vida é um caminhar para
a profunda decepção
E sob o peso desse obscuro
sentimento, atravesso em pensamento o portal do suicídio
Mergulhado nesse vácuo
existencial e quando já nada mais posso nele
Meus olhos reabrem-se
encontrando na vida aquilo que ela tem de primordial: a simplicidade sem
pretensão
Ressuscito estéril
Transando sensibilidades
sem gestação
Gozo sem frutos, sem peso,
sem objetivos
Apenas e humilde gozo!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
"Há quem diga que a tristeza é ruim, tantos outros dizem da Raiva. Que minha vida seja sempre Raiva e Tristeza, mas jamais decepção! Decepção é o que tem de pior, ela é o velório de algum ente querido da alma"
Será que
estarei adentrando ao meu objetivo destino?
Escondi-me
num recanto passível de ser esquecido
Porém você
não esqueceu, indagou, provocou e fixou teus olhos nos meus
Finos e
agudos diamantes arranhando a proteção de minha alma
Adentrando
nos lugares mais sensíveis de minha intensa existência
E mesmo
buscando meu idealismo existencial
Mergulhei, através
de ti, no amor platônico
Frases
dançavam de teus lábios chegando a mim num ritmo intenso que me envolvia
É um bom
condutor nas danças silábicas
E me deixa
entregue sob os braços de teus argumentos
Ah! Deleito-me em tua voz que me
balança toda
Até mesmo lá onde os sonhos repousam
suas vivências
E na empolgação de teus discursos
delirantes
Alucino minha alma com arrepios
dilacerantes
Meus olhos
deslizam junto a teus movimentos
Inalando
cada aroma exalado de teus estremecimentos
Beijo tuas
palavras quentes recém acariciadas pelos teus deliciosos lábios
Desejo-te e
te possuo através do meu olhar que te percorre em todas tuas
curvas,
E mesmo sem
te tocar, sinto a textura de tua pele e te beijo em pensamentos.
Acaricio teu
rosto e desabotoou tua camisa para aconchegar-me em teu peito viril.
Ah o
Idealismo! Ele também é Existência!
Você fala em
Fenomenologia como o exercício do risco.
Mas e você?
Você se
arrisca?
Ou te
esconde atrás de livros e palavras, passando noites em claro mergulhado em
frias letras?
Ah eu te
quero e não temo o risco do meu querer, não temo tampouco
os tediosos pudores e moralismo que isso possa despertar.
Minha vida
está no agora, e agora sinto esse avassalador desejo, minha vida é aqui!
Mesmo que esta
existência seja a pura ilusão, ainda assim, não a nego e vivo-a com todo meu
sangue latejante, o mesmo que ferve ao pensar em ti. E ultimamente ele só tem
fervido.
Uso minha
personas representando aquilo que esperam de mim
Porém por
dentro meu mundo é explosão de afetos e ousadas vivências
E enquanto
lá fora tudo está estagnado na mesmice
Aqui por
dentro eu subverto a ordem
E te levo
junto comigo a outros tempos e mundos
Você e eu
percorrendo em ato aquilo que teu discurso te limita
Amo teu
discurso
Mas amo
ainda mais a tua pele, teus lábios, teus gestos e olhos sagazes
Que são
potencias amorosas
E sob o peso
de minha contradição verborrágica, digo novamente: Te quero!
E mesmo que
isso não se realize em ato físico
Agora já não
se iludirás mais a respeito de meu olhar “a-luna”
Meu olhar antiético
são garras a te possuir e a te beijar sem teu consentimento
E isso só já
me satisfaz, porque sou a Velha Sombra Herege em meu castelo de perversões!
E agora você
é meu prisioneiro, consciente prisioneiro
e em todas
as aulas você me servirá através das
representações em teu magnifico palco discursivo
Enquanto
aqui estarei eu, em silencio, a lambuzar-me de teu corpo e alma!
Listen my voice at the night winds touching your face where the lord spit his madness remember the glory days at the gardens of your castle where the kings quiet at your feets...where kings quiet at your feets. remember your indiference that killed my soul, remember there´s the returns law made by him to punished cruel acts of heartless people
feel the touch of the divine hands making your body chill and forever sleep on a carpet of sweet flowers.
Drink the biter wine of death at the sacred chalice of sin and crawl at the black forest, home of impure soul, looking for me remembering the glory days at the gardens of your castle and kiss my mouth passionately redeming all your sins
Venham todos
dilacerar um pouco mais dessa minha perniciosa carne
Que revive a
cada mordida e estupro
Venham
alimentar-se do que é pura ressurreição
Sou potencia,
e darei a vocês um mundo de sangue
Que oxigena
e coagula suas pretensas vidas
Venham, pois
amarei-vos com todo meu potencial
Queimando-os
com o ácido de meus lábios ardentes
Venham
suicidar-se em meu útero
Derramando
nele o seu gozo de morte
Sou a
necrofilia existencial
E com ela
gerarei o aborto: Sucessor de teu destino
Delicio-me
em sua vontade frustrada
Sou a sombra
em teu percalço
Corre...corre
...
para eu
sempre te alcançar
E só na
escuridão não te perseguirei mais,
Mas estarei
em ti, Sobre ti, Dentro de ti
Devorando tua
alma
Venha !ou Fuja!
Sou Sombra,
Heresia e Perversão
E se vires, depositarei
em teus lábios trêmulos
O beijo
herético que desvia o rumo de tua vida
Em prol da
minha
Dôo meu
sangue oxigenando e coagulando sua vida
Acanhada
vida
Coagulada
Coagulação Devorada
Destinado aos deliciosos Espectros que alimentam minha alma fazendo
dela um reino de Heresias
sábado, 18 de agosto de 2012
Acordei-me ao som do sabiá
laranjeira. Despertei mergulhando em sonhos. Um acordar para dentro, recordando
a primavera de minha alma.
O canto do sabiá prenuncia a
primavera. Não a humana – essa cheia de cálculos e previsões – mas sim, esse
despertar cheio de encantos vindo das profundezas da terra, por longo tempo
adormecido nos braços de Hades.
Ah! Querido sabiá, que através
desse canto, é convite e portal. Transporta-me a um sonho construído ao som de
cantos passados. Recantos, recônditos de minha alma. Saudade renascida e assassinada
no ato da própria lembrança. Sonho que para além de imagens é, antes,
sensações, desejo e realizações. Condensa
nesse instante do sonhar, o retorno ao território do pretenso primórdio. Sonho
que não é realidade, mas existência, meta existência.Silenciamento do corpo físico em detrimento
de um encontro com o essencial. Vivência do idealismo platônico?
O canto do sabiá não é apenas som
é minha alma em ação, é meu corpo silenciado com gritos e rebuliços internos. E
nessa melodia encontro fonte, água, amor. Já não sei quem sou, ocupo o todo. E
a música já não vem de lá, ela está aqui. Eu sou a música, a fonte, a água e o
amor. E a fonte jorra amor escorrendo em forma de música. E o amor derrama
melodias da fonte. A fonte de água canta
amores. E os sons gotejam da fonte o delicioso amor. E a água verte amores como
fonte de música. E o amor pulsa como fonte pingando melodias. A música canta
amores desaguados da fonte. E da fonte amorosa eu bebo melodias. E melodias
transbordam fontes de amor. E o amor é canção de uma fonte que jorra... Sou
fonte, água, melodia e amor. E me transporto de um ao outro em curta fração de
tempo. E o tempo é cada vez mais curto, E de tão curto o tempo, esse um está no
outro, e o outro já é esse um. Não há mais tempo, não há mais um nem outro, não
há fronteira. Não me pertenço, sou um não-eu. Sou existência.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Immortal
I am here to protect you from the curse of solitude
You are safe now nobody's going to hurt you anymore
I am here to refill the empty in your soul
Let us fix all your trouble to getting in control
Nobody knows what heaven holds
I only guide you to this goal
You have to find your way
'cause no one knows the answer
Don't be afraid heaven will wait
For all those ones who acted right
No more tears and pain
I promise you won't suffer
I am here to recover all the damage in your heart
You can trust me, nothing's impossible; i've watched you from the start
I am here to relive the sadness in your eyes
Take my hands let's fly together a leap into the void
Nobody knows what heaven holds
I only guide you to this goal
You have to find your way
'cause no one knows the answer
Don't be afraid heaven will wait
For all those ones who acted right
No more tears and pain
I promise you won't suffer