Meu coração pulsa ao ritmo de uma tragédia grega,
Em minhas veias corre o sangue fervoroso do espanhol apaixonado,
Minhas artérias são as tramas de uma novela mexicana,
Definitivamente eu sou um ser Dramático.
Mas a Vida é uma palhaça, irônica e debochada
Que dá rasteiras em nossas certezas
E ri convulsivamente de nossas quedas
Maldita Vida!
Palhaça de uma figa!
As vezes tenho ganas rebeldes de te encarar com uma navalha na mão...
e dar cabo de ti com a lamina afiada em minha jugular dramática...
Perfeita Vingança!
Mas guardo essa cartada na manga na falta de uma adaptação melhor...
Ah! Vida, Vida...
Enquanto isso vou tentando aprender a rir de tuas piadas,
Nunca achei graça dessas tuas palhaçadas,
Esse teu deboche sarcástico-cáustico queima meu coração trágico
descompassa-o em ritmos bipolares
esquizofreniza minhas Vontades
contamina e apodrece meus Afetos.
Ah! Vida, Vida...
Pode me chutar, rir de mim, me humilhar
Eu levanto minha cabeça e te dou meu sorriso amarelo, sem graça
Me levanto e uma hora eu aprendo a rir contigo, de mim, de ti...
Mas não esqueça: Brinque Vida! Brinque... mas não muito...
...A navalha ainda está em minha manga...
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